O Verdadeiro Perdão Que Tudo Espera, Tudo Crê, e Tudo Suporta
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À medida que nos aprofundamos nas insondáveis riquezas do amor, da graça e da bondade de Deus, experimentamos uma libertação total de sentimentos de culpa, remorso e medo. Esses sentimentos afligem quase todas as pessoas ao nosso redor e têm sua origem no pré-julgamento, na crítica e no rigor punitivo que são, infelizmente, práticas comuns na sociedade.
Em contraste com essa atitude, encontramos um exemplo na Bíblia que não só mudou o curso da história da humanidade, mas também transformou a maneira como expressamos perdão e graça para nós mesmos e para os outros. O relato de Jesus e a mulher adúltera, encontrado em João 8:3-11, ilustra isso de maneira poderosa.
Os escribas e fariseus, em sua busca por justiça e retidão, trouxeram uma mulher apanhada em adultério perante Jesus, exigindo uma sentença de morte por apedrejamento, conforme a lei de Moisés. No entanto, Jesus, com sua sabedoria e compaixão, desafiou aqueles que estavam sem pecado a serem os primeiros a lançar uma pedra. Um a um, começando pelos mais velhos, todos se retiraram, deixando apenas Jesus e a mulher.
Jesus, então, dirigiu-se a ela com palavras de perdão e misericórdia, dizendo: "Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais". Este ato de perdão e graça de Jesus não só salvou a vida da mulher, mas também ofereceu a ela uma nova chance, um novo começo.
Este relato bíblico nos ensina o verdadeiro significado do perdão que tudo espera, tudo crê e tudo suporta. Não é um perdão condicional ou limitado, mas um perdão que transcende as barreiras do julgamento humano e revela a profunda misericórdia e amor de Deus.
Ao praticarmos esse tipo de perdão em nossas próprias vidas, libertamo-nos das cadeias da condenação e abrimos espaço para vivermos uma vida plena de liberdade, amor e graça. Estamos chamados a seguir o exemplo de Jesus, estendendo a mão da misericórdia e do perdão a todos, independentemente de seus erros ou falhas passadas. Autor: Leonardo Pimentel Menin
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