Capítulo 2 Desenvolvendo um amor intrapessoal eficaz Página 13
Perdão é uma expressão máxima do amor intrapessoal e interpessoal. Quando perdoamos, libertamos não apenas aquele que causou a ofensa, mas principalmente a nós mesmos. Guardar rancor, mágoa ou desejo de vingança é como carregar pedras pesadas em nossa mochila emocional, que nos impede de avançar com leveza em nossa jornada.
O perdão, contudo, não significa necessariamente esquecimento ou retorno ao status quo anterior. Pode-se perdoar e decidir que certas pessoas ou situações não fazem mais parte de nosso caminho. O importante é que a decisão de seguir em frente seja tomada a partir de um lugar de paz e não de amargura.
Outro aspecto vital do amor intrapessoal é o autocuidado. Se amarmos a nós mesmos como Deus nos ama, entenderemos a importância de cuidar de nossa mente, corpo e espírito. Não é egoísmo dedicar tempo a nós mesmos; é uma necessidade. E não apenas para nosso bem-estar, mas para que possamos servir melhor aos outros.
A prática da meditação, por exemplo, pode ser uma ferramenta poderosa para aprofundar nossa relação conosco e com Deus. Através dela, podemos nos centrar, encontrar clareza e desenvolver uma maior compreensão do amor divino que habita em nós.
Também é fundamental que aprendamos a estabelecer limites saudáveis. O amor intrapessoal nos ensina que merecemos respeito e que, por vezes, precisamos dizer "não" para proteger nosso espaço, nossa paz e nossa integridade.
Em resumo, o amor intrapessoal não é apenas sobre se sentir bem consigo mesmo. É sobre reconhecer nosso valor inerente, nosso lugar no universo e nossa conexão com o divino. E com esse reconhecimento, somos chamados a viver de uma maneira que honra esse amor, essa luz e esse propósito.
Autor: Leonardo Pimentel Menin
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