Capítulo 2: O que de graça recebemos, de graça devemos dar
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Quanto mais o poder de Deus, por meio das virtudes do Espírito Santo, se aperfeiçoa em nossas limitações e fraquezas, mais discernimos que o seu amor e graça nos convidam a compreender que o que de graça recebemos, de graça também devemos manifestar.
Nessa manifestação em graça e sabedoria, aprendemos uma importante lição em nossas vidas: não importa o quanto tentemos nos libertar do que somos por nossas próprias forças. Somente através da atuação da graça e do poder do Espírito Santo, que por misericórdia e graça sempre nos quer conduzir ao verdadeiro arrependimento, é que a transformação se torna possível.
Na luta contra os vícios e pecados que habitam em nós, compreendemos que o amor que flui do Espírito Santo é o que nos conduz à verdadeira transformação. Sem esse amor que nos convence do pecado, da justiça e do juízo eterno de Deus, jamais poderíamos obter a redenção e salvação de nossas almas.
Por essa razão, devemos aprender que o amor manifestado pela imensurável graça de Deus nos quebranta, tornando-nos mais humildes e nos fazendo experimentar o seu poder transformador em cada área de nossas vidas. Essa transformação produz uma realidade de avivamento e nos molda à imagem e semelhança da sua santidade.
Nessa modelagem espiritual, discernimos que andar em santidade é o caminho que nos leva à verdadeira transformação interior, ultrapassando qualquer outra forma de viver.
Essa transformação se inicia quando renunciamos às nossas vontades e permitimos que Deus nos guie na prática da sua vontade, cumprindo cada um dos seus desígnios santos para nós. Autor: Leonardo Pimentel Menin
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