Capítulo 10
Cultivando o perdão para consigo e com os outros
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O poder do perdão não reside apenas em nossa capacidade de aceitar o perdão de Deus, mas também em nossa capacidade de perdoar a nós mesmos e aos outros. Em muitos casos, somos nossos próprios juízes mais severos, revivendo constantemente nossos erros passados e nos punindo por eles. Mas se realmente compreendemos a profundidade do perdão de Deus, devemos também aprender a nos perdoar.
Perdoar a si mesmo pode ser um dos atos mais desafiadores, mas é um passo crucial no caminho para a cura e a libertação. Quando nos libertamos da culpa e da vergonha que carregamos, somos capazes de viver uma vida de plenitude e propósito.
Da mesma forma, perdoar os outros pode ser tão transformador quanto aceitar o perdão de Deus. Quando alguém nos machuca, nossa reação natural pode ser de raiva, ressentimento ou desejo de vingança. No entanto, ao escolher perdoar, escolhemos a liberdade sobre a amargura. Escolhemos o amor sobre o ódio. E nesse ato de escolher, encontramos a verdadeira essência do que significa ser feito à imagem de Deus.
O perdão não significa esquecer ou concordar com o mal. Significa libertar-se da prisão do ressentimento e abrir o coração para a graça e a misericórdia. Quando cultivamos o perdão em nossos corações, refletimos o coração de Deus e nos tornamos faróis de esperança em um mundo quebrado.
Por fim, ao abraçar o perdão, descobrimos uma paz que transcende todo entendimento, uma alegria que não pode ser abalada e um amor que é inabalável. O caminho do perdão é o caminho do coração de Deus, e é o caminho que todos nós somos chamados a seguir.
Autor: Leonardo Pimentel Menin.
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