Capítulo 8: Cultivando a Mansidão Interior
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Muitos interpretam a mansidão como fraqueza, mas a verdade é que ela é uma das maiores forças que um ser humano pode possuir. Uma alma mansa não é fraca, mas forte, porque aprendeu a depender da força de Deus. A mansidão não é mera passividade, mas uma escolha ativa de confiar em Deus, de se submeter à Sua vontade e de refletir o caráter d’Ele.
A natureza tumultuada do mundo atual torna fácil para o indivíduo se perder em meio ao caos. Mas a mansidão interior nos dá um refúgio, um ponto firme e constante. Através dela, encontramos um espaço de calma em meio às tempestades, um lugar onde a sabedoria divina pode falar mais alto que o barulho ensurdecedor da vida cotidiana.
Quando estamos ancorados em mansidão, não somos facilmente abalados. Em contraste, aqueles que são governados por suas emoções, que não cultivam a mansidão e, portanto, não têm domínio sobre si mesmos, são como folhas ao vento. Sem raízes, são facilmente arrastadas por qualquer vento que sopre, por qualquer ideia ou emoção que apareça. Essas almas inquietas, infelizmente, encontram-se em um ciclo constante de descontentamento e confusão.
A mansidão, por outro lado, nos proporciona clareza. Quando somos mansos, podemos discernir com precisão e agir com convicção. Isso nos permite andar na verdade de Deus e permanecer firmes, mesmo quando tudo ao nosso redor parece estar desmoronando.
Finalmente, a mansidão é uma dádiva que deve ser compartilhada. Assim como recebemos de Deus, somos chamados a transmitir essa virtude aos outros. Ao fazer isso, não apenas iluminamos nosso próprio caminho, mas também acendemos uma luz para aqueles que estão ao nosso redor. Ao cultivarmos e compartilharmos a mansidão, espalhamos a paz de Deus em um mundo que desesperadamente precisa dela. E assim, passo a passo, com cada ato de mansidão, aproximamo-nos da plenitude da multiforme sabedoria de Deus em nossas vidas. Autor: Leonardo Pimentel Menin
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